quarta-feira, 26 de junho de 2013
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Encontro de apicultura deixa saldo positivo para Sertão do Araripe
Evento promovido pelo Sebrae em Pernambuco discutiu propostas para aumento da produção de mel na região
Amanda Galvão
Da Agência Sebrae de Notícias
O segundo dia do 9º Encontro Estadual de Apicultura, que este ano trouxe o tema Pernambuco – Uma colmeia de desenvolvimento, deu sequência às atividades com palestras que abordaram questões voltadas para o aumento da produção de mel da região do Sertão do Araripe. A zootecnista e pesquisadora científica da Secretária de Agricultura do Governo de São Paulo, Érica Weinstein, iniciou a programação da quinta-feira (dia 13) falando sobre o potencial do Brasil para exportação. “O mel brasileiro tem grande notoriedade lá fora porque é mais puro. Isso acontece porque nossas abelhas são resistentes e tolerantes, diferentemente de abelhas nativas de outros países, que necessitam de medicamentos para evitar doenças, o que acaba interferindo no sabor do mel produzido. É necessário aumentar a produção”, afirmou a zootecnista.
Em seguida, foi a vez do biólogo Lucas Raad falar sobre a importância da substituição anual das rainhas na produção do mel, além de passar dicas práticas para os produtores organizarem suas apícolas. “Colmeias bem planejadas, longe de agrotóxicos, com abelhas bem alimentadas e em um local livre de umidade, são alguns pontos que levam à melhor qualidade do mel e a uma maior produção”, concluiu Raad.
Minicursos variados ao logo do dia e a visita técnica ao Entreposto de Mel e Cera de Abelha de Trindade fizeram a união perfeita entre teoria e prática. Os apicultores presentes no evento falaram sobre a atuação do Sebrae em Pernambuco: “O apoio e incentivo que recebemos nos ajuda a melhorar o serviço e aumentar a nossa renda”, afirmou José Lopes Peixoto, de 47 anos, que resolveu participar do encontro após a visita de um consultor do Sebrae em seu apiário. No final do segundo dia do evento, ele já estava decidido a ampliar sua produção. “Entrei para a apicultura há pouco tempo e tenho uma pequena demanda. Depois das explicações que tive aqui, pretendo melhorar minha produção para oferecer o meu mel para outras regiões”, planeja José Lopes.
Já Marilva Lima, de 50 anos, é esposa de apicultor e nunca imaginou que pudesse trabalhar também com o mel. Ela participou dos minicursos com o intuito de aumentar a renda da família. “Foi meu marido quem me convenceu a vir aqui fazer as oficinas de velas e sabonetes de cera de abelha. Quando comecei, vi que é algo agradável de fazer e dá para ganhar um bom dinheiro com a produção desses produtos. Agora vamos ter a família toda trabalhando com mel”, disse Marilva.
A analista do Sebrae em Pernambuco Josiana Barros é responsável pela implantação do projeto Apicultura no Araripe, que trabalha levando consultoria de gestão empresarial para os produtores. Ela falou sobre a importância de um evento como este realizado pela entidade de apoio aos micro e pequenos negócios: “A quantidade de conhecimento adquirido por estes apicultores é imensa. Araripina é o quinto município com maior produção do País e este número pode crescer consideravelmente com as técnicas apresentadas, minicursos, incentivos, etc. O intuito do encontro é fortalecer a cultura, estimular o empreendedorismo e promover o acesso desses apicultores às tecnologias”, explicou Josiana.
O encerramento do encontro foi gratificante por cumprir todas as expectativas do Sebrae em Pernambuco. Lucélia Barros, gerente da unidade Sertão do Araripe, explicou que o objetivo do Sebrae com esse encontro era apresentar aos apicultores como aplicar tecnologias e práticas de gestão adequadas, desenvolvendo produtos e serviço com valor agregado. “Trata-se de um segmento muito amplo, que vai além da produção do mel orgânico. Envolve o cuidado com a embalagem do produto, a certificação, a produção de outros materiais como velas e sabonetes, tudo o que leva à melhor aceitação do produto no mercado”, finalizou Lucélia.
Amanda Galvão
Da Agência Sebrae de Notícias
O segundo dia do 9º Encontro Estadual de Apicultura, que este ano trouxe o tema Pernambuco – Uma colmeia de desenvolvimento, deu sequência às atividades com palestras que abordaram questões voltadas para o aumento da produção de mel da região do Sertão do Araripe. A zootecnista e pesquisadora científica da Secretária de Agricultura do Governo de São Paulo, Érica Weinstein, iniciou a programação da quinta-feira (dia 13) falando sobre o potencial do Brasil para exportação. “O mel brasileiro tem grande notoriedade lá fora porque é mais puro. Isso acontece porque nossas abelhas são resistentes e tolerantes, diferentemente de abelhas nativas de outros países, que necessitam de medicamentos para evitar doenças, o que acaba interferindo no sabor do mel produzido. É necessário aumentar a produção”, afirmou a zootecnista.
Em seguida, foi a vez do biólogo Lucas Raad falar sobre a importância da substituição anual das rainhas na produção do mel, além de passar dicas práticas para os produtores organizarem suas apícolas. “Colmeias bem planejadas, longe de agrotóxicos, com abelhas bem alimentadas e em um local livre de umidade, são alguns pontos que levam à melhor qualidade do mel e a uma maior produção”, concluiu Raad.
Minicursos variados ao logo do dia e a visita técnica ao Entreposto de Mel e Cera de Abelha de Trindade fizeram a união perfeita entre teoria e prática. Os apicultores presentes no evento falaram sobre a atuação do Sebrae em Pernambuco: “O apoio e incentivo que recebemos nos ajuda a melhorar o serviço e aumentar a nossa renda”, afirmou José Lopes Peixoto, de 47 anos, que resolveu participar do encontro após a visita de um consultor do Sebrae em seu apiário. No final do segundo dia do evento, ele já estava decidido a ampliar sua produção. “Entrei para a apicultura há pouco tempo e tenho uma pequena demanda. Depois das explicações que tive aqui, pretendo melhorar minha produção para oferecer o meu mel para outras regiões”, planeja José Lopes.
Já Marilva Lima, de 50 anos, é esposa de apicultor e nunca imaginou que pudesse trabalhar também com o mel. Ela participou dos minicursos com o intuito de aumentar a renda da família. “Foi meu marido quem me convenceu a vir aqui fazer as oficinas de velas e sabonetes de cera de abelha. Quando comecei, vi que é algo agradável de fazer e dá para ganhar um bom dinheiro com a produção desses produtos. Agora vamos ter a família toda trabalhando com mel”, disse Marilva.
A analista do Sebrae em Pernambuco Josiana Barros é responsável pela implantação do projeto Apicultura no Araripe, que trabalha levando consultoria de gestão empresarial para os produtores. Ela falou sobre a importância de um evento como este realizado pela entidade de apoio aos micro e pequenos negócios: “A quantidade de conhecimento adquirido por estes apicultores é imensa. Araripina é o quinto município com maior produção do País e este número pode crescer consideravelmente com as técnicas apresentadas, minicursos, incentivos, etc. O intuito do encontro é fortalecer a cultura, estimular o empreendedorismo e promover o acesso desses apicultores às tecnologias”, explicou Josiana.
O encerramento do encontro foi gratificante por cumprir todas as expectativas do Sebrae em Pernambuco. Lucélia Barros, gerente da unidade Sertão do Araripe, explicou que o objetivo do Sebrae com esse encontro era apresentar aos apicultores como aplicar tecnologias e práticas de gestão adequadas, desenvolvendo produtos e serviço com valor agregado. “Trata-se de um segmento muito amplo, que vai além da produção do mel orgânico. Envolve o cuidado com a embalagem do produto, a certificação, a produção de outros materiais como velas e sabonetes, tudo o que leva à melhor aceitação do produto no mercado”, finalizou Lucélia.
quinta-feira, 20 de junho de 2013
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Os royalties do petróleo pertencem ao povo brasileiro
A
distribuição dos royalties do petróleo continua sendo um dos temas de destaque
nas discussões do CENOR.
O
ano de 2012 passou sem um acordo quanto à distribuição dos royalties do
petróleo entre todos os estados. Aqueles que se dizem “estados produtores”
conseguiram derrubar na Justiça a urgência aprovada pelo Congresso para análise
dos vetos presidenciais. Mais uma vez o
Rio de Janeiro foi beneficiado.
O que vem sendo ignorado e precisa ser corrigido é que não dá nem para
usar a terminologia “estados produtores” no caso do pré-sal e da plataforma
continental e
o Rio de Janeiro é o grande contemplado com essa distribuição arbitrária que
desrespeita inclusive as determinações da própria Constituição Federal. Os recursos naturais ali pertencem à União, ao Brasil, ao povo
brasileiro como um todo e isso está escrito claramente em nossa Carta Magna, no
artigo 20, item 05.
Vamos seguir juntos em defesa dos direitos dos nossos estados
nordestinos. A matéria abaixo foi publicada pelo Diario de Pernambuco, no
último dia 1° de maio.
terça-feira, 4 de junho de 2013
Faça parte dessa luta em defesa dos direitos do Nordeste
A
distribuição dos recursos do Orçamento Geral da União, por regiões, continua
marcada por injustiças. O Governo Federal não cumpre o artigo 165, § 7° da
Carta Magna, que determina a regionalização do Orçamento da União, respeitando-se a
proporcionalidade entre os investimentos e a população. De acordo com este
dispositivo constitucional, ao Nordeste deveriam ser repassados cerca de 28%
dos recursos da União. A atual
partilha orçamentária é, portanto, inconstitucional. O que pedimos simplesmente é que a Constituição seja
cumprida. Apenas isso.
O deputado Gonzaga Patriota enviou carta esta semana ao CENOR, reiterando o seu apoio e participação na campanha pela Regionalização do Orçamento. Deputados federais de diferentes partidos políticos e de vários estados estão aderindo à luta do CENOR (veja a lista completa dos nomes na coluna ao lado).
O CENOR está se mobilizando pela
criação de dois blocos de atuação na luta pela Regionalização do Orçamento. Um
junto aos deputados estaduais, pela impetração de uma ADIN contra o Governo
Federal pela inconstitucionalidade na distribuição dos recursos por região. E
outro junto aos federais, para que estes possam interferir na elaboração da LDO
deixando claro para onde exatamente estão indo os investimentos federais ao
informar qual a região beneficiada diretamente em cada item.
Junte-se ao CENOR em defesa dos
direitos do povo nordestino!
domingo, 2 de junho de 2013
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