segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Sem resposta


A diretoria do CENOR lamenta que a Mesa da Assembleia, tendo recebido em 2006 a solicitação para impetrar uma ADIN sobre a omissão do Governo Federal em cumprir o estabelecido no Artigo 165 da Constituição, o qual teve parecer favorável da Assessoria Jurídica da própria Alepe, até agora não tenha tomado qualquer providência real. O referido artigo diz que os investimentos federais devem ser proporcionais aos habitantes de cada região.

No início de 2012, quase seis anos depois, o presidente da Alepe, Guilherme Uchôa, que agora está no seu terceiro mandato, resolveu responder diretamente ao CENOR e mais uma vez foi alertado sobre o descumprimento constitucional. Depois disso, não se pronunciou mais. Vale ressaltar que no ofício de número 749 de 2006, a própria Assembleia, através de sua Assessoria Jurídica, conforme parecer assinado pelo procurador Douglas S. Diniz Moreno, se manifesta positivamente sobre o tema.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Criatividade e modernização

Por Jorge Côrte Real


“Há problemas novos, como a internalização dos efeitos dos investimentos estruturadores na economia regional, assim como a inserção do NE nas novas tendências que se definem para o futuro da economia brasileira”, lembra Jorge Côrte Real, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco e deputado federal pelo PTB/PE


O CENOR tem acumulado um extraordinário conhecimento sobre o Nordeste e, agora, mais uma vez, reúne a esse atributo a experiência de homens valorosos que participam do seu corpo diretivo, congregando todos os requisitos para prestar inestimáveis serviços à causa do forte povo nordestino. Como disse o seu primeiro presidente, o saudoso pernambucano Gilberto Freyre, trata-se de "um grupo animado, tanto quanto muitos outros, de elevado sentimento, ao mesmo tempo em que brasileiro, nordestino, em atitude serena, mas firme, de reflexão". Isso é muito importante porque há problemas a serem resolvidos. Há problemas antigos, como a insuficiência de investimentos públicos, carência de infraestrutura e de outros componentes sistêmicos da competitividade, além de incentivos à produção que compensem diferenciais históricos de produtividade. Há problemas novos, como a internalização dos efeitos dos investimentos estruturadores na economia regional, assim como a inserção do NE nas novas tendências que se definem para o futuro da economia brasileira, a exemplo de como distribuir a utilização dos royalties do petróleo, como evitar que a concentração do desenvolvimento nas regiões Sudeste e Sul aumente o fosso das desigualdades, entre outros. São questões que vão exigir de nós muita criatividade e a modernização do nosso pensamento e das nossas práticas políticas.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Cartilha orienta empreendedores a minimizar impactos com enchentes

Material elaborado pelo Sebrae em Pernambuco será distribuído entre os municípios atingidos pela enchente na Mata Sul, em 2010

Da Agência Sebrae de Notícias

Um documento voltado aos Empreendedores Individuais, a empresários de micro e pequenas empresas e também aos produtores rurais para que eles possam minimizar os impactos causados em seus negócios pelas enchentes. Esta é a proposta da cartilha Sua empresa e as enchentes: como minimizar os impactos negativos financeiros e ambientais, produzida pelo Sebrae em Pernambuco.O material é fruto de dois anos de trabalho junto aos municípios da Zona da Mata Sul atingidos pela enchente de 2010, justamente a região na qual a cartilha será distribuída.

A publicação faz uso de uma linguagem simples e didática e contém informações que visam ajudar os empreendedores a adotar ações que previnam que suas empresas sejam atingidas por futuras enchentes – por exemplo, evitando jogar resíduos em canais e não instalando os empreendimentos em locais que sofram inundações constantes. Entre outros pontos, o documento aborda ainda temas como certificação ambiental e linhas de financiamento para os pequenos negócios.

A iniciativa faz parte do Projeto Reconstruir Sebrae, uma ação do Sebrae que buscou atender os mais de 30 municípios pernambucanos da Zona da Mata Sul atingidos pela enchente de dois anos atrás, a exemplo das cidades de Barreiros, Palmares, Cortês e Catende. A proposta do programa, que se encerra agora em dezembro, é de apoiar os empresários que sofreram grandes perdas a recuperarem seus negócios.



segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Palavras de João Alves por Adalberto Arruda


Abaixo trechos do texto escrito por Adalberto Arruda após a posse da nova diretoria do CENOR para o triênio 2013/2015, em evento realizado na Fundação Gilberto Freyre.

“O ex-ministro do Interior, ex-senador e ex-governador de Sergipe e atual prefeito de Aracaju, João Alves de Souza registrou que o CENOR destaca-se hoje como, certamente, o principal centro privado de altos estudos políticos e sociais da região, sendo formado por dirigentes e associados dotados de elevado espírito público, competentes, idealistas e esforçados, que vêm prestando altos serviços à causa do desenvolvimento do Nordeste e do Brasil. O ex-senador apontou o grande erro do Presidente Fernando Henrique em extinguir a SUDENE em 2001, criticando também a posição de seu sucessor, o Presidente Lula, que apesar de ter durante a campanha eleitoral emblematicamente abraçado o prédio do órgão no Recife, prometeu sua recriação mais fortalecido, porém, não o fazendo, a não ser mediante promulgação de lei de sua recriação aprovada sete anos após, mas, sem dotá-lo dos recursos e prestígio necessários para seu funcionamento eficaz.

O ex-ministro criticou também a postura de omissão das lideranças políticas regionais, em particular os seus representantes no Congresso Nacional ao não promoverem a defesa daquele órgão, tão estratégico para o desenvolvimento da região. Lamentou que o Mandamento Constitucional de Regionalização do Orçamento da União estabelecido na Constituição Federal de 1988, hoje já passados quase 25 anos, ainda não foi implementado, continuando o Nordeste com tratamento desigual de espécie de filho enjeitado, sem o tratamento equânime dedicado às demais macrorregiões do País. Finalizou trazendo seu testemunho de admiração pelo estado de Pernambuco, pela sua tradição histórica de luta por ideais político-sociais relevantes e de vanguarda, como, na fase colonial e imperial, a abolição da escravidão, a independência nacional e o governo republicano...”

Por Adalberto Arruda, diretor da Associação Comercial de Pernambuco