quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Criatividade e modernização

Por Jorge Côrte Real


“Há problemas novos, como a internalização dos efeitos dos investimentos estruturadores na economia regional, assim como a inserção do NE nas novas tendências que se definem para o futuro da economia brasileira”, lembra Jorge Côrte Real, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco e deputado federal pelo PTB/PE


O CENOR tem acumulado um extraordinário conhecimento sobre o Nordeste e, agora, mais uma vez, reúne a esse atributo a experiência de homens valorosos que participam do seu corpo diretivo, congregando todos os requisitos para prestar inestimáveis serviços à causa do forte povo nordestino. Como disse o seu primeiro presidente, o saudoso pernambucano Gilberto Freyre, trata-se de "um grupo animado, tanto quanto muitos outros, de elevado sentimento, ao mesmo tempo em que brasileiro, nordestino, em atitude serena, mas firme, de reflexão". Isso é muito importante porque há problemas a serem resolvidos. Há problemas antigos, como a insuficiência de investimentos públicos, carência de infraestrutura e de outros componentes sistêmicos da competitividade, além de incentivos à produção que compensem diferenciais históricos de produtividade. Há problemas novos, como a internalização dos efeitos dos investimentos estruturadores na economia regional, assim como a inserção do NE nas novas tendências que se definem para o futuro da economia brasileira, a exemplo de como distribuir a utilização dos royalties do petróleo, como evitar que a concentração do desenvolvimento nas regiões Sudeste e Sul aumente o fosso das desigualdades, entre outros. São questões que vão exigir de nós muita criatividade e a modernização do nosso pensamento e das nossas práticas políticas.

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