O Blog
do CENOR publica mais uma vez hoje a entrevista exclusiva com o presidente da
Academia Brasileira de Ciência Agronômica, Eudes de Souza Leão Pinto. Entre
outros assuntos, ele aborda a expectativa de transformação da consciência
nacional sobre as potencialidades agronômicas do Nordeste. Confira!
Blog
do CENOR - Qual a importância da Academia Brasileira de Ciência Agronômica
dentro do atual cenário nacional de prioridades nos investimentos federais?
Eudes de Souza Leão Pinto - A Academia Brasileira de Ciência Agronômica dentro do
atual cenário nacional de prioridades nos investimentos federais propicia uma
aperfeiçoada integração das instituições responsáveis pelo desenvolvimento
científico e tecnológico que geram o desenvolvimento econômico-social para a
população brasileira servida pela Academia.
Blog
do CENOR - Como presidente da Academia Pernambucana de Ciência Agronômica, e
agora presidente da Academia Brasileira, como o Sr avalia as ações realizadas?
Eudes
de Souza Leão - O
exercício das presidências das duas Academias de Ciência Agronômica, a
pernambucana, com 30 anos de existência e a brasileira com 1 ano, implica em
pesado encargo, pois as duas Academias devem trabalhar bem harmonizadas, sem
nenhum conflito de interesses, contribuindo para a tecnificação da agricultura,
da pecuária e do abastecimento alimentar e industrial da nação.
Blog
do CENOR - Hoje com 93 anos, há 50 lutando pela instalação da Academia
Brasileira de Ciência Agronômica, o Senhor acredita que a entidade poderá levar
adiante uma conscientização nacional sobre o melhor aproveitamento das
potencialidades agronômicas do Nordeste, especialmente do Sertão nordestino, mudando
definitivamente a imagem equivocada cravada no solo brasileiro da nossa região?
Eudes
de Souza Leão - Acredito que o bom e perfeito manejo da agricultura,
pecuária e abastecimento, apoiado num procedimento educativo racionalizado,
empregado pelos rurícolas brasileiros, levará a uma conscientização nacional
sobre o melhor aproveitamento das potencialidades agronômicas do Nordeste. Tal
qual já aconteceu com os cerrados da Região Central do Brasil, que era tido
como infértil e hoje é um extraordinário produtor de soja, milho e algodão.
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