sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Entrevista - Eudes de Souza Leão Pinto


O Blog do CENOR publica hoje uma entrevista exclusiva com o presidente da Academia Brasileira de Ciência Agronômica, Eudes de Souza Leão Pinto. Entre outros assuntos, ele aborda a expectativa de transformação da consciência nacional sobre as potencialidades agronômicas do Nordeste. Confira!

Blog do CENOR - Qual a importância da inauguração da Academia Brasileira de Ciência Agronômica dentro do atual cenário nacional de prioridades nos investimentos federais?

Eudes de Souza Leão Pinto - A importância da inauguração da Academia Brasileira de Ciência Agronômica dentro do atual cenário nacional de prioridades nos investimentos federais propicia uma aperfeiçoada integração das instituições responsáveis pelo desenvolvimento científico e tecnológico que geram o desenvolvimento econômico-social para a população brasileira servida pela Academia.

Blog do CENOR - Como presidente da Academia Pernambucana de Ciência Agronômica, e agora presidente da Academia Brasileira, como o Sr avalia estes primeiros meses de ações realizadas depois da inauguração da instituição, em 24 de julho?

Eudes de Souza Leão - O exercício das presidências das duas Academias de Ciência Agronômica, a pernambucana, com 30 anos de existência e a brasileira com 1 ano, implica em pesado encargo, pois as duas Academias devem trabalhar bem harmonizadas, sem nenhum conflito de interesses, contribuindo para a tecnificação da agricultura, da pecuária e do abastecimento alimentar e industrial da nação.

Blog do CENOR - Hoje com 93 anos, há 50 lutando pela instalação da Academia Brasileira de Ciência Agronômica, o Senhor acredita que a entidade poderá levar adiante uma conscientização nacional sobre o melhor aproveitamento das potencialidades agronômicas do Nordeste, especialmente do Sertão nordestino, mudando definitivamente a imagem equivocada cravada no solo brasileiro da nossa região?

Eudes de Souza Leão - Acredito que o bom e perfeito manejo da agricultura, pecuária e abastecimento, apoiado num procedimento educativo racionalizado, empregado pelos rurícolas brasileiros, levará a uma conscientização nacional sobre o melhor aproveitamento das potencialidades agronômicas do Nordeste. Tal qual já aconteceu com os cerrados da Região Central do Brasil, que era tido como infértil e hoje é um extraordinário produtor de soja, milho e algodão.

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