terça-feira, 11 de outubro de 2011

Junte-se ao CENOR para desfazermos este equívoco

Diante da falta de consenso sobre a distribuição dos royalties do petróleo, líderes do Senado e da Câmara decidiram adiar pela terceira vez a análise do veto do ex-presidente Lula à emenda Ibsen, que faz uma divisão mais igualitária das receitas geradas pela exploração do pré-sal. A nova data de votação ficou acertada para o dia 26.

O CENOR continua lutando por justiça e se você ainda não deu a sua opinião este espaço está aberto.  É importante voltar a repetir que o primeiro equívoco no pensamento de uma distribuição desigual está no centro das discussões que nomeiam os estados produtores. Ora, a camada do pré-sal está no fundo do oceano, milhares de metros ainda abaixo da própria plataforma continental, a 300 quilômetros de distância da costa. Ou seja, muito longe de qualquer Estado em particular. Os recursos naturais ali pertencem à União, ao Brasil, ao povo brasileiro como um todo. Se o pré-sal é de todos fica claro que o Rio, o Espírito Santo e São Paulo estão recebendo indevidamente royalties que não lhes pertencem, sendo chamados erradamente de estados produtores. Estados produtores são a Bahia, Sergipe, Alagoas e Rio Grande do Norte, que produzem petróleo retirado do seu território, aí sim, mas no caso do pré-sal, não dá para engolir.

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